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Comprou um disco rígido novo e quer usar o antigo como secundário? Saiba como!

O disco rígido, conhecido como HD (hard disk), foi introduzido no mundo dos computadores em 1956, como uma unidade de armazenamento de dados para uma máquina da IBM. Mais tarde o dispositivo foi adaptado para mainframes e computadores menores e, mais de cinco décadas depois de sua invenção, a tecnologia ainda persiste.

Porém, muita coisa mudou nos discos rígidos durante esse período de tempo: a capacidade de armazenamento passou de pouco mais de 3 MB para mais de 1 terabyte. As dimensões do dispositivo diminuíram drasticamente, chegando hoje a modelos que possuem apenas alguns milímetros de espessura.

E com tanto avanço tecnológico, uma surpresa: o disco rígido ficou mais barato! Hoje não tem porque economizar espaço em disco. A diferença de preço entre os modelos os modelos é pequena, mesmo entre aqueles capazes de armazenar “gigas” a mais de arquivos e diretórios.

Configurar o disco rígido não é difícil

Com tanta vantagem, não é raro alguém querer um HD extra para o computador, podendo, por exemplo, deixar um dos discos apenas para guardar arquivos de programas, fotografias, vídeos e outros conteúdos. Nesse momento, sempre surge uma dúvida: como é que se configuram os discos rígidos, para que um deles seja o HD principal e, o outro, o secundário?

Jumpers

Fonte: Wikipedia

Antes de entrarmos na configuração propriamente dita, vale a pena conhecer uma celebridade importante no mundo dos discos rígidos: o jumper! Esta pecinha de plástico é a responsável por alterar a configuração de propriedades do HD, de acordo com a posição que ela ocupa no dispositivo.

Discos IDE

Interface IDE

Fonte: Wikipedia

Os discos mais antigos, que usam a controladora IDE para serem conectados à placa-mãe, usam os jumpers para definirem o “papel” do HD dentro do computador, ou seja, se ele seria utilizado como um disco Master (primário) ou Slave (secundário). Nesse caso, o usuário deve procurar as opções de configuração na etiqueta colada sobre o HD ou, então, logo acima da entrada onde o jumper é posicionado.

Depois de feita a configuração, os discos devem ser conectados à porta IDE 1. É possível identificar qual é a interface 1 na própria placa-mãe, através de uma impressão que normalmente fica próxima às portas onde os cabos flat são conectados.

Note que uma das pontas do cabo flat possui dois conectores. O primeiro, mais próximo da extremidade, deve ser conectado ao HD Master. O segundo, do meio, deve ser usado para conectar o HD Slave. Já o terceiro conector, na outra extremidade do cabo, é ligado à placa-mãe.

Dessa forma, é possível ter até quatro unidades de disco, por exemplo, conectadas ao computador, sendo duas para cada porta IDE. A porta 1 tem prioridade em relação à porta 2 e, portanto, é nela que o HD com o sistema operacional principal deve ser conectado.

Discos SATA

Cabo e porta de conexão SATA

Fonte: Wikipedia

Os discos rígidos do tipo Serial ATA (SATA) aposentaram os jumpers. Ou melhor, eles ainda existem, mas não são mais utilizados para configurar a posição do HD. A razão disso é que as portas SATA funcionam de maneira diferente. Para começar, o cabo usado para conectar as unidades à placa-mãe possui apenas dois conectores, um em cada extremidade.

Além disso, depois de ter conectado os discos, o usuário tem controle total sobre a ordem de boot deles através da BIOS (ou Setup) da máquina, o que torna o processo muito mais simples e intuitivo.

Mas o q é BIOS?

A palavra BIOS — apesar das inúmeras piadas sobre o seu real significado — é um acrônimo para Basic Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída. Como o próprio nome sugere, a BIOS é o sistema responsável pelas atividades “básicas”, ou “corriqueiras” do computador. Isto não quer dizer que estas atividades são pouco importantes. Pelo contrário! Não existe computador sem BIOS e se ela parar de funcionar, ele também pára.

Funcionamento

Para entender o que é a BIOS, pense nela como um programa, pois ela não é nada mais que isso. Este programa é responsável por várias tarefas que são executadas do momento em que você liga seu PC até o momento em que seu Windows (ou outro sistema operacional) começa a ser carregado.

Detectando os dispositivos do PC

Quando você liga seu computador, a BIOS inicia uma varredura para detectar todos os itens de hardware conectados ao seu PC. Vale lembrar que itens como mouse, webcam, teclado, etc., não são itens de hardware, mas periféricos, e não são detectados pela BIOS, mas pelo sistema operacional. Depois de todo o hardware detectado, é possível salvar estas informações na memória da BIOS para que ela não precise fazer a detecção cada vez que o PC for ligado, aumentando assim a velocidade em que o computador inicializa. Tudo isso é feito de forma automatizada.

Feita a detecção, a BIOS parte para o BOOT. Não se assuste, BOOT é o termo utilizado para designar o início do carregamento do seu sistema operacional. Ou seja, é quando a BIOS passa o comando do PC para o Windows, Linux, etc. Quando você instala o sistema operacional, algumas informações são gravadas no primeiro setor de memória do seu disco rígido. Estas informações são transferidas pela BIOS, durante o BOOT, para a sua memória RAM (Memória temporária do computador). Assim a BIOS termina sua tarefa e começa o trabalho do sistema operacional, que é iniciado a partir das informações gravadas na memória RAM.

Detalhes

Existe a possibilidade de dispositivos não detectados pela BIOS serem detectados pelo Windows, mas isto é perigoso, pois se sua BIOS não detecta algo, geralmente quer dizer que há algum problema grave ou o equipamento está mal conectado à placa-mãe. Neste caso é aconselhável que você procure uma assistência técnica.

Para garantir sua integridade, a BIOS fica gravada dentro de um chip com uma memória ROM, ou Memória Somente de Leitura), o que quer dizer que não é possível alterar suas características centrais. Não é possível desinstalá-la do computador, por exemplo, como você faz com os programas que utiliza no PC. No máximo é possível entrar em sua interface gráfica e alterar as opções que ela permite.

Local da BIOS na placa-mãe

É possível atualizar a versão de sua BIOS para que ela detecte hardware mais recente que ela, mas esta tarefa é extremamente perigosa, pois durante o processo a memória ROM pode se corromper, inutilizando totalmente sua BIOS, e por conseqüência, inutilizando completamente seu PC.

Além das atividades descritas acima, a BIOS também serve para que você visualize e altere algumas informações sobre seu PC, como ajustar o relógio do sistema, verificar a temperatura da placa-mãe e do processador, a velocidade que está girando a ventuinha (ou Cooler) do processador e outras opções. Tenha em mente que se você não tem muito conhecimento sobre o assunto, é melhor não mexer na BIOS, pois se você fizer alguma alteração errada, poderá causar o mau funcionamento do seu PC, ou fazer com que ele pare de funcionar completamente.

Caso você entre na BIOS e faça alguma alteração indevida, você pode sair sem salvar o que fez. Geralmente basta teclar “Esc” para que a BIOS pergunte se você quer sair sem salvar. Escolha sim para que todos os dados da BIOS sejam mantidos como estavam antes de você acessá-la.

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Patrick Gomes. PSG Technology.SG Informática.Webmaster.Designer from Web. Tecnologia do Blogger.